
Em fevereiro de 2022, minha vida deu uma guinada inesperada quando sofri um acidente que me deixou com uma lesão no ligamento PCL. O caminho para a recuperação parecia assustador, mas mal sabia eu que esse contratempo se tornaria um catalisador para uma jornada de transformação notável. Esta postagem do blog é um reflexo de minhas experiências, destacando os obstáculos que enfrentei, as escolhas que fiz e as mudanças positivas que adotei ao longo do caminho.
A abordagem convencional e a cirurgia: Após meu acidente, passei por vários tratamentos seguindo a abordagem convencional. No entanto, ficou evidente que a cirurgia era necessária para restaurar minha mobilidade. Em março de 2022, fui submetido a uma cirurgia que exigiu oito semanas de repouso no leito. Foi um período desafiador, tanto física quanto emocionalmente, mas eu sabia que minha determinação me levaria a uma recuperação completa.
A importância da fisioterapia: Para recuperar minha força e mobilidade, participei de sessões intensivas de fisioterapia. Essas sessões tiveram um papel fundamental no processo de cura e me ajudaram a recuperar gradualmente o controle sobre meu corpo. Foi durante essa fase que os médicos me alertaram sobre a importância de ser cauteloso devido ao meu peso extra e ao meu estado físico. Eles enfatizaram a necessidade de fortalecer meus músculos do quadríceps e me aconselharam a praticar ciclismo.
Descobrindo o ciclismo: Inicialmente, comecei a pedalar na academia, conforme orientação de meus médicos. No entanto, logo achei monótono e não tinha inspiração para continuar. Em agosto de 2022, tomei uma decisão que mudaria o curso da minha jornada de transformação: comprei uma mountain bike. Isso marcou o início de minha jornada de ciclismo propriamente dita, cheia de determinação e uma pitada de apreensão.
Superando os desafios iniciais: Começando com pedaladas diárias de 8 a 10 km a uma velocidade média de 16 km por hora, eu me esforcei para aumentar a distância e a intensidade gradualmente. Em um mês, já tinha aumentado minhas pedaladas diárias para 15-16 km, com uma velocidade média de 20 km/h. Foi uma sensação incrível de progresso e realização.
Estabelecendo novos marcos: Em três meses de ciclismo consistente, realizei uma façanha de 64 km com uma velocidade média de 21,2 km/h. Essa conquista me encheu de satisfação e me motivou a explorar novas possibilidades. O ciclismo se tornou parte integrante de minha vida diária, e comecei a fazer passeios mais longos, incluindo passeios de um século e vários passeios de meio século.